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| foto: subsidioliturgico.blogspot.com |
Cidade do Vaticano, 30 abr (RV) - Apesar da chuva e do frio incomum para esta época do ano, a capital italiana foi invadida por peregrinos e turistas e enfeitada com imensos cartazes com fotos do novo beato acompanhadas de algumas de suas frases mais famosas.
Cerca de 200 mil pessoas desafiaram esta noite o mau tempo e lotaram o Circo Máximo de Roma, famoso recinto romano utilizado para corridas de carros, para a vigília da beatificação de João Paulo II.
Cerca de 200 mil pessoas desafiaram esta noite o mau tempo e lotaram o Circo Máximo de Roma, famoso recinto romano utilizado para corridas de carros, para a vigília da beatificação de João Paulo II.
Várias fileiras de cadeiras ao ar livre para as 87 delegações que chegaram de todas as partes do mundo para assistir aos atos da beatificação do papa polonês foram colocadas junto ao palco.
Em seu testemunho, Dom Stanislaw Dziwisz, cardeal-arcebispo de Cracóvia, que por mais de 40 anos foi secretário particular de JPII, revelou que viu seu amigo e conterrâneo nervoso apenas duas vezes: a primeira na Sicilia, em uma visita, quando levantou a voz contra a máfia: “Ficamos todos assustados” – disse.
“A segunda vez teria sido no Angelus pronunciado antes da guerra no Iraque” – prosseguiu. “Não à guerra; a guerra não resolve nada. Eu a conheço e sei o que é”. O Cardeal Stanislaw recordou ainda que o papa enviou a Washington o Cardeal Pio Laghi para tentar evitar a intervenção no Iraque, missão que não teve êxito.
Já o seu histórico porta-voz, Joaquin Navarro Valls, visivelmente comovido, disse que no centro do pontificado de João Paulo II estava a ideia do homem segundo a qual dizer “te quero bem” significa dizer “te quero bem assim como Deus te quer bem, ou seja, quero o teu bem assim como Deus o quer”.
Curada do mal de Parkinson graças à intercessão de João Paulo II, a irmã Marie Simon-Pierre emocionou o público presente no Circo Máximo ilustrando as etapas da incrível história de sua cura milagrosa. “Estou surpresa – disse – pelo fato que a minha experiência tenha tido uma parte na beatificação de João Paulo II. Obrigada, Santo Padre!”.
Na oração mariana conclusiva proferida pelo Santo Padre Bento XVI, o Papa invocou em nome de todos os fiéis a ajuda de Maria “para levarmos nossa cruz com humildade” e estarmos “próximos dos mais frágeis, sofredores, marginalizados e pobres, e a conhecermos em seus rostos a imagem de Cristo”.
Eis o texto integral da oração proferida por Bento XVI:
Ave-Maria, Mulher pobre e humilde,
abençoada pelo Altíssimo!
Virgem da esperança, profecia dos tempos novos,
nós nos associamos ao vosso cântico de louvor
para celebrar as misericórdias o Senhor,
para anunciar a vida do Reino de Deus
e a plena libertação do homem.
Ave-Maria, humilde serva do Senhor,
gloriosa Mãe de Cristo!
Virgem fiel, morada santa do Verbo,
Ensinai-nos a perseverar na escuta da Palavra,
a sermos dóceis à voz do Espírito,
atentos a seus apelos na intimidade da consciência
e em suas manifestações nos eventos da história.
Ave-Maria, Mulher da dor,
Mãe dos vivos!
Virgem esposa junto à Cruz, nova Eva,
Sede nossa guia pelas estradas do mundo
Ensinai-nos a viver e a difundir o amor de Cristo,
A portar com humildade a nossa cruz
e estar convosco junto à cruz de Cristo – junto aos fracos, aos
sofredores, aos marginalizados, aos pobres e a conhecer neles o rosto de Cristo
Ave-Maria, Mulher da fé,
primeira dos discípulos!
Virgem Mãe da Igreja, ajudai-nos a dar sempre razão
da nossa esperança,
confiando na bondade do homem criado por Deus à sua imagem e no amor do Pai.
Ensinai-nos a renovar o mundo a partir de dentro:
na profundidade do silêncio e da oração,
na alegria do amor fraterno,
na fecundidade insubstituível da Cruz.
Santa Maria, Mãe dos fiéis,
rogai por nós.
Amém.
(CM)
Em seu testemunho, Dom Stanislaw Dziwisz, cardeal-arcebispo de Cracóvia, que por mais de 40 anos foi secretário particular de JPII, revelou que viu seu amigo e conterrâneo nervoso apenas duas vezes: a primeira na Sicilia, em uma visita, quando levantou a voz contra a máfia: “Ficamos todos assustados” – disse.
“A segunda vez teria sido no Angelus pronunciado antes da guerra no Iraque” – prosseguiu. “Não à guerra; a guerra não resolve nada. Eu a conheço e sei o que é”. O Cardeal Stanislaw recordou ainda que o papa enviou a Washington o Cardeal Pio Laghi para tentar evitar a intervenção no Iraque, missão que não teve êxito.
Já o seu histórico porta-voz, Joaquin Navarro Valls, visivelmente comovido, disse que no centro do pontificado de João Paulo II estava a ideia do homem segundo a qual dizer “te quero bem” significa dizer “te quero bem assim como Deus te quer bem, ou seja, quero o teu bem assim como Deus o quer”.
Curada do mal de Parkinson graças à intercessão de João Paulo II, a irmã Marie Simon-Pierre emocionou o público presente no Circo Máximo ilustrando as etapas da incrível história de sua cura milagrosa. “Estou surpresa – disse – pelo fato que a minha experiência tenha tido uma parte na beatificação de João Paulo II. Obrigada, Santo Padre!”.
Na oração mariana conclusiva proferida pelo Santo Padre Bento XVI, o Papa invocou em nome de todos os fiéis a ajuda de Maria “para levarmos nossa cruz com humildade” e estarmos “próximos dos mais frágeis, sofredores, marginalizados e pobres, e a conhecermos em seus rostos a imagem de Cristo”.
Eis o texto integral da oração proferida por Bento XVI:
Ave-Maria, Mulher pobre e humilde,
abençoada pelo Altíssimo!
Virgem da esperança, profecia dos tempos novos,
nós nos associamos ao vosso cântico de louvor
para celebrar as misericórdias o Senhor,
para anunciar a vida do Reino de Deus
e a plena libertação do homem.
Ave-Maria, humilde serva do Senhor,
gloriosa Mãe de Cristo!
Virgem fiel, morada santa do Verbo,
Ensinai-nos a perseverar na escuta da Palavra,
a sermos dóceis à voz do Espírito,
atentos a seus apelos na intimidade da consciência
e em suas manifestações nos eventos da história.
Ave-Maria, Mulher da dor,
Mãe dos vivos!
Virgem esposa junto à Cruz, nova Eva,
Sede nossa guia pelas estradas do mundo
Ensinai-nos a viver e a difundir o amor de Cristo,
A portar com humildade a nossa cruz
e estar convosco junto à cruz de Cristo – junto aos fracos, aos
sofredores, aos marginalizados, aos pobres e a conhecer neles o rosto de Cristo
Ave-Maria, Mulher da fé,
primeira dos discípulos!
Virgem Mãe da Igreja, ajudai-nos a dar sempre razão
da nossa esperança,
confiando na bondade do homem criado por Deus à sua imagem e no amor do Pai.
Ensinai-nos a renovar o mundo a partir de dentro:
na profundidade do silêncio e da oração,
na alegria do amor fraterno,
na fecundidade insubstituível da Cruz.
Santa Maria, Mãe dos fiéis,
rogai por nós.
Amém.
(CM)
Fonte: Radio Vaticano
