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terça-feira, 3 de junho de 2014

Maria Mãe da Igreja

Frei Clarêncio Neotti, OFM
http://www.franciscanos.org.br/
A Igreja sempre venerou Maria como sua mãe. Mesmo porque há uma razão lógica: ela é a Mãe de Jesus, cabeça da Igreja e a Igreja é o corpo místico de Cristo, princípio e primogênito de todas as criaturas celestes e terrestres (Ef 1,18). Por isso mesmo, Maria é a mãe de todos os que nasceram pelo Cristo, tornaram-se irmão de Cristo e em Cristo, e são herdeiros de sua graça, sua vida e sua glória. Foi, porém, em pleno Concílio Ecumênico Vaticano II, no dia 21 de novembro de 1964, que o Papa Paulo VI deu solenemente a Maria o título de “Mãe da Igreja”.
Os Bispos do mundo inteiro acabavam de assinar a Constituição Dogmática Lumen Gentium, sobre a Igreja, e o Papa acabara de promulgar, em sessão pública, o novo documento, que implantaria os rumos futuros da eclesiologia e da prática pastoral. Diferentemente do que se pensara na fase preparatória do Concílio, os Padres Conciliares não fizeram um documento especial sobre o papel de Maria na história da salvação, mas inseriram a doutrina mariana, a pessoa de Maria e sua função como co-redentora, no próprio documento sobre a Igreja, ressaltando a Mãe de Jesus como membro, tipo e modelo da Igreja.

Não, imprensa, a Igreja não vai acabar com o celibato

A luta da imprensa por uma Igreja livre do celibato é a luta do inimigo de Deus contra a santidade de seus filhos

Padre Paulo Ricardo

O debate a respeito do celibato sacerdotal voltou à mesa de discussões nos últimos dias. Os meios de comunicação estão em polvorosa desde as recentes declarações do novo Secretário de Estado do Vaticano, Dom Pietro Parolin, sobre a proibição do casamento aos padres católicos. A imprensa julga ter visto nas palavras do bispo indícios de uma futura ab-rogação da disciplina eclesiástica. Trata-se, evidentemente, de puro delírio - e, como de costume, um pouco de má fé.