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sábado, 30 de abril de 2011

Beatificação de padre Clemente Vismara

foto: Mundo e Missão
Milão (Agência Fides) – Será celebrada na Praça da Catedral de Milão, no domingo 26 de junho, a beatificação do Pe. Clemente Vismara, missionário do PIME (Pontifício Instituto das Missões Exteriores), conhecido como o “Patriarca da Birmânia” pelos seus 65 anos passados ali e por ter contribuído de forma decisiva para a evangelização desta nação.
Junto com ele serão beatificados outros dois filhos da terra ambrosiana: Pe. Serafino Morazzone e irmã Enrichetta Alfieri. O anúncio foi feito pelo Arcebispo de Milão, Cardeal Dionigi Tettamanzi, com uma carta à diocese, em que escreve:
“Os três próximos beatos foram uma esplêndida confirmação que Deus não se cansa nunca de amar o ser humano, que foi criado com amor e para o amor; são uma prova inabalável de que Deus não se cansa de despertar homens e mulheres – fiéis leigos e consagrados, presbíteros e missionários – que respondam com prontidão e entusiasmo à sua sede de amor: «Quem mandarei? Quem irá por nós? », se pergunta Isaías e o profeta responde: «Eis me aqui, envia-me!» (Isaías 6, 8).
Com o mesmo ardor do profeta responderam a Deus Pe. Serafino, padre Clemente, irmã Enrichetta”.
Clemente Vismara nasceu em Agrate Brianza em 6 de setembro de 1897. Ficou órfão e em 1913 entrou no Seminário São Pedro de Seveso, onde amadureceu a decisão de se tornar missionário, entrando no Instituto das Missões Exteriores de Milão, hoje Pontifício Instituto das Missões Exteriores (PIME). Ordenado sacerdote na Catedral de Milão em 26 de maio de 1923, depois de poucos meses padre Clemente partiu para a Birmânia (atual Mianmar), onde semeou o Evangelho por todo o resto de sua vida e onde foi sepultado. Fundou 5 distritos missionário, levou à fé vários povoados, construindo capelas, igrejas, escolas, hospitais, etc, recolhendo as crianças órfãs de famílias destruías pela fome, epidemias e guerras ou rejeitados porque inválidas (em suas exéquias estava, presentes mais de 200).
Junto com ele acolhia os que procuravam a missão: viúvas, leprosos, ladrões, portadores de deficiência. Escreveu várias cartas, relatórios e artigos para revistas missionárias não somente italianas, onde descreve a vida da missão: por causa da canonização, iniciada em 1996, a postulação recolheu 2.200 cartas e 700 artigos.
No dia em que morreu em Mongping, em 15 de junho de 1988, se difundiu logo a fama de sua santidade e foi chamado «Patriarca da Birmânia». De suas exéquias participaram também budistas e muçulmanos. (SL)