É um direito que cabe ao dizimista estar informado das dimensões que o dízimo alcança. Afinal é uma parte de seu esforço que colabora para que a palavra de Deus seja proclamada no altar. É uma oferta dada com sacrifício, pois o salário que se recebe nem sempre consegue suprir as necessidades do trabalhador. Portanto Deus há de entender a dificuldade de se retirar dez por cento do salário para destinar a doações. Mas o pouco que se dá com alegria é um esforço a ser recompensado. Partilhando o que se tem supera-se o egoísmo, acolhendo com mais facilidade a palavra de Deus, transformando-se em uma nova pessoa.
A Equipe responsável pelo dízimo deve prestar contas do valor recebido e de como ele foi aplicado. À frente dessa equipe deve estar o Pároco. A comunidade tem não só o direito, mas também o dever, de acompanhar a aplicação destes recursos, assim como de tudo que diz respeito à vida comunitária.
A equipe também deve ter a consciência de que Dízimo não é mais uma forma de arrecadar dinheiro por parte da Igreja. É um trabalho pastoral, uma catequese para todos sermos mais Igreja. A sua atuação não se restringe a arrecadar dinheiro, e, sim, conscientizar o fiel da necessidade de sua colaboração. Dinheiro e dízimo são coisas diferentes. Para dar dinheiro a alguém basta tê-lo.
Doar o dízimo é uma expressão de fé, é participar e viver o compromisso de fidelidade e amor a Deus por meio da comunidade. Para que isto ocorra se necessita de alguém a orientar.
