Cibardo abandonou a sua casa contra a vontade dos seus pais e se retirou para um mosteiro, talvez o San Cibardo da Dordonha, onde serviu sob as ordens do Abade Martin. Suas virtudes e milagres, que o havia tornado muito famoso, fez com que ele buscasse o isolamento, talvez nos arredores de Angulema, sua cidade natal, para que pudesse resistir às tentações de vanglória.
Porém o bispo, a quem o santo devia obediência, insistiu para que ele retomasse o ofício do sacerdócio, pois suas virtudes deveriam estar a serviço de Deus. Apesar de sua vida em reclusão e do seu desejo de viver em constante oração, onde não havia espaço para os trabalhos manuais, o monge tinha, também, alguns discípulos. Um destes discípulos veio a se queixar de que ele não tinha o suficiente para se manter, São Cibardo citou as palavras de São Jerônimo: "a fé não tem medo da fome."
Assim era a vida de São Cibardo. As pessoas que tinham grande apreço pelas suas obras e milagres realizados lhe cediam de forma generosa tudo aquilo que ele e seus discípulos necessitavam.
São Gregório de Tours afirma que o culto do Santo Cibardo foi amplamente difundido no século VI. Ele o chamava de Santo Eparquio; ao longo do tempo o nome se transformou para Separco e, por último, Cibardo. O que ficou conhecido deste está contido nos relatos de São Gergório de Tours e não contém muita coisa. Alguns historiadores afirmam que o santo viveu no século IX, embora outros defendam que a data correta é a do século VI. É celebrado em 1º de julho.
