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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Nenhum medo se Deus chamar


L’Osservatore Romano

O homem não é «autor da própria vocação», mas «dá resposta à proposta divina». Por isso, se Deus chamar  «a debilidade humana não deve causar medo», recomenda o Papa convidando a «ter confiança na sua força que age precisamente na nossa pobreza» e a «confiar cada vez mais no poder da sua misericórdia, que transforma e renova».

Comentando o trecho evangélico da chamada dos primeiros discípulos, Bento XVI recordou aos fiéis presentes no Angelus de domingo 10 de Fevereiro, na praça de São Pedro, que Deus «não olha tanto para as qualidades dos eleitos, como para a sua fé». Não é por acaso que Simão, ao Senhor que o convida a pescar, garante: «Segundo a tua palavra, lançarei as redes». Uma experiência emblemática, na opinião do Pontífice, «da chamada de cada apóstolo do Evangelho, que nunca deve desanimar no anúncio de Cristo a todos os homens, até aos confins do mundo».

No final da prece mariana, antes de saudar os vários grupos linguísticos presentes, o Papa dirigiu bons votos aos povos do Extremo Oriente  que festejaram o ano novo lunar. Depois, recordou o Dia mundial do doente, que se celebra hoje no Santuário mariano de Altötting, na Baviera.