L’Osservatore Romano
O homem não é «autor da própria
vocação», mas «dá resposta à proposta divina». Por isso, se Deus chamar
«a debilidade humana não deve causar medo», recomenda o Papa convidando a «ter
confiança na sua força que age precisamente na nossa pobreza» e a «confiar cada
vez mais no poder da sua misericórdia, que transforma e renova».
Comentando o trecho evangélico da
chamada dos primeiros discípulos, Bento XVI recordou aos fiéis presentes no
Angelus de domingo 10 de Fevereiro, na praça de São Pedro, que Deus «não olha
tanto para as qualidades dos eleitos, como para a sua fé». Não é por acaso que
Simão, ao Senhor que o convida a pescar, garante: «Segundo a tua palavra,
lançarei as redes». Uma experiência emblemática, na opinião do Pontífice, «da
chamada de cada apóstolo do Evangelho, que nunca deve desanimar no anúncio de
Cristo a todos os homens, até aos confins do mundo».
No final da prece mariana, antes
de saudar os vários grupos linguísticos presentes, o Papa dirigiu bons votos
aos povos do Extremo Oriente que festejaram o ano novo lunar. Depois,
recordou o Dia mundial do doente, que se celebra hoje no Santuário mariano de
Altötting, na Baviera.