Nadia Bolz Weber é uma
pastora diferente da maioria. Cheia de tatuagens no corpo, ela se define como
uma “luterana sarcástica” e “encrenqueira pós-moderna” em
seu blog. Esta semana ela postou o relato de uma inovação na igreja
que lidera, a House for all Sinners and Saints [Casa para todos os
pecadores e santos]. A postura teológica da pastora é luterana, mas é norteada
por uma mentalidade “inclusiva”, ou seja, aceita e incentiva o estilo de vida
dos homossexuais.
Um dos membros da igreja, Asher
O’Callaghan, que é transgênero, recentemente passou por um processo
de mudança de sexo. Usando a liturgia luterana, a pastora fez uma espécie de“rebatismo”,
ou seja, abençoou-o para que ele possa usar com liberdade seu novo nome, que
condiz mais com seu novo corpo.
Asher, que anteriormente era uma
mulher chamada Mary Christine Callahan, ouviu da pastora, diante da
congregação, a leitura da carta de Paulo aos Gálatas, capítulo 3, versos 27 e
28:“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.
Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher;
porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.
Depois, com imposição de mãos, a
pastora fez uma oração onde mencionava as situações em que Deus mudou o nome
das pessoas na Bíblia: Abraão, Sara, Jacó, Pedro e Paulo. Em uma breve
explanação, disse que a partir daquele momento, depois de ter “despertado” o
homem que habitava em seu corpo, Asher deveria “usar este nome em nome de
Cristo. Compartilhá-lo em nome da misericórdia. Oferecê-lo em nome da Justiça”.
Com a anuência de sua
congregação, Mary passará a ser reconhecida por todos na igreja como Asher.
Embora não explique como ou porque resolveu fazer esse “rebatismo”, a pastora
Nadia escreveu apenas que um procedimento parecido já era realizado em uma
igreja episcopal anglicana igualmente inclusiva.
Fonte: Gospel Prime