Ezequias faz uma reforma geral na
mentalidade do povo judeu, no Templo. Purifica o Templo e quer pessoas puras
para o trabalho de animação. Ezequias reúne as pessoas e dá as suas funções de
acordo com suas qualidades, capacidades, "...A assembleia ofereceu
sacrifícios de ação de graças, e os que tinham o coração generoso levaram
holocaustos" (2 Cr 29, 31).
O culto a Deus para ser perfeito
deve ser feito sem profanação. Acontece porém que muitos católicos acreditam em
coisas destoantes da sua fé.
Hoje somos chamados a ser
dizimistas, e como está o nosso dízimo? Será que não estamos necessitando de
uma reforma na mentalidade religiosa? Será que já refletimos sobre tudo o que
acontece com o dízimo na comunidade?
Não adianta querer que as pessoas
entendam o dízimo se ainda não o vivemos de verdade, isto é, os agentes de
pastoral do dízimo e demais leigos comprometidos. Um dia me disseram:
"Hoje temos medo de fazer a experiência do dízimo e por isso temos
dificuldades em passar com segurança o que aprendemos".
Muita coisa deixa de ser feita
não por falta de recursos, mas por não ser considerada indispensável"
(José E. Mindlin).
O mesmo acontece com a
importância que damos à formação de nossos agentes, e, muitas vezes pela não
importância aos colaboradores do dízimo comunitário.
Ambos merecem muita atenção.
Podemos elencar uma receita de investimentos aos agentes de pastoral da
seguinte forma:
Identifique claramente todos os
dizimistas. A visita pessoal é fundamental e de grande importância;
Conheça as suas necessidades,
tanto a dos agentes como a dos contribuintes;
Supere as expectativas dos
dizimistas aplicando bem o dinheiro do dízimo e fazendo com que todos sintam a
sua aplicabilidade na pastoral da comunidade;
Incentive as formas de
aproximação dos dizimistas para que eles se sintam em consonância com a
comunidade paroquial;
Sempre que achar necessário, ouça
o que os dizimistas tem para dizer à comissão do dízimo para que o trabalho não
fique restrito a ela.
"OS DIZIMISTAS ESTÃO
SATISFEITOS COM O SEU MODO DE APLICAR E INVESTIR NA PASTORAL?"
Fonte : Pe. Jeronimo Gasques