São Casimiro. Filho do rei da Polônia. Foi um príncipe
insigne no zelo pela fé, na castidade e na penitência, na benignidade para com
os pobres e na piedosa veneração da Sagrada Eucaristia e da bem-aventurada
Virgem Maria, e, ainda jovem, vítima da tuberculose. † 1484. Grodno, hoje na
Bielorrússia.
São Lúcio I. Papa e Mártir. Foi um dos ilustres presbíteros de Roma que seguiram São Cornélio ao desterro, tendo sucedido a este no Papado em época atribulada. Foi exilado por ordem do Imperador Galo. Regressou a Roma com permissão do imperador Valeriano. Era rigoroso em questões morais. Condenou os hereges novacianos, que não aceitavam a absolvição e a comunhão dos pecadores arrependidos. Morreu de morte natural em Roma, oito meses após sua eleição. O falecimento de Lúcio I apresenta um curioso detalhe, sua tumba está na catacumba de Calisto, seus restos mortais estão na igreja de Santa Cecília in Trastevere e sua cabeça está na Catedral de Santo Ansgar, na Dinamarca. Lúcio I foi sucedido por Estevão I. † 254. Roma, Itália.
Santos Fócio, Arquelau, Quirino e outros
dezessete mártires. † séc. III/IV. Nicomédia, Turquia.
São Basino. Bispo. Descendente das famílias nobres do
reino da Austrásia, primeiro foi monge, depois abade de São Maximino de
Tréveris, e, elevado à dignidade episcopal, aprovou a fundação do mosteiro de
Ephternach, realizada por Santa Irmina. † 705. Tréveris, hoje na Alemanha.
Santo Apiano. Monge, que, enviado do mosteiro de Pavia,
seguiu nesta cidade a vida eremítica. † séc.VIII. Comáquio, Itália.
São Pedro. Bispo. Depois de seguir desde a sua
juventude a vida monástica, foi eleito bispo de Policastro, mas, insatisfeito
com o bulício da vida mundana, regressou ao mosteiro, onde foi constituído
abade e restaurou admiravelmente a observância religiosa. † 1123. Mosteiro de
Cava de’ Tirréni, na Campânia, Itália.
Beato Humberto. Terceiro conde da Sabóia. Constrangido
a abandonar a vida monástica para cuidar da administração pública, pouco tempo
depois regressou ao claustro. † 1188. Chambéry, hoje na França.
Beatos Cristóvão Bales, Alexandre Blake e Nicolau Horner. Mártires.
Durante a perseguição da rainha Isabel I, receberam ao mesmo tempo a coroa de
glória. † 1590. Londres, Inglaterra.
Beata Maria Luísa (Isabel
de Lamoignon Molé de Champlatreux). Viúva, mãe de S. Luís e fundadora das Irmãs
da Caridade de São Luís. Evitando o fausto e a riqueza da sua família nobre,
viveu pobre e para os pobres, e se dedicou ao ensino dos ignorantes e à
educação das crianças no caminho da virtude. † 1825 Vannes, França.
Beata Plácida (Eulália Viel). Virgem. Resplandeceu
pelo seu zelo e humildade no governo da Congregação das Escolas Cristãs da
Misericórdia. † 1877. Cenóbio de Saint-Sauveur-le-Vicomte, França.
São João Antônio Farina. Bispo. Desenvolveu uma intensa e
multiforme atividade pastoral e fundou o Instituto das Irmãs Mestras de Santa Doroteia
Filhas dos Sagrados Corações, destinado a trabalhar na formação das jovens
pobres e de todos os oprimidos e marginados. † 1888. Vicenza, Itália.
Beato Roberto Spiske. Presbítero diocesano, fundador da
Congregação das Irmãs de Santa Edviges. † 1888. Wroclaw, Polônia.
Beatos Miecisla, Bohatkiewicz, Ladislau Mackowiak e Estanislau
Pyrtek. Presbíteros e mártires. Durante a guerra, por causa da sua fé em Cristo
foram encerrados no cárcere e fuzilados. † 1942. Berezwecz, Polônia.
Beato Zoltan Lajos Meszlényi. Bispo de Esztergom-Budapeste e
mártir. Preso e, sem qualquer processo, deportado para o campo de concentração
de Kistarcsa, devido ao ódio dos verdugos a Jesus, o Evangelho e a Igreja. Foi submetido
a torturas e trabalho forçado. Apesar das adversidades, nunca perdeu sua fé na
divina providência e misericórdia. Ele suportou tudo com amor. Foi a primeira
vítima do regime comunista depois da Segunda Guerra Mundial que atinge a glória
dos altares. † 1951. Kistarcsa, Hungria.
Santo Adriano e companheiros. Mártires.