Sonia B Belotti
Gilberto de Nucci tem uma excelente imagem a respeito de nosso comportamento. Segundo ele, os homens caminham pela face da Terra em fila indiana, cada um carregando uma sacola na frente e outra atrás.
Na sacola da frente, nós colocamos as nossas qualidades. Na sacola de trás, guardamos todos os nossos defeitos.
Por isso, durante a jornada pela vida, mantemos os olhos fixos nas virtudes que possuímos, presas em nosso peito. Ao mesmo tempo, reparamos impiedosamente, nas costas do companheiro que está adiante, todos os defeitos que ele possui.
(Texto de Gilberto de Nucci)
O que você anda carregando na sua sacola?
O que você carrega com você fala muito de quem você é – da pessoa, do profissional, do amigo. E hoje em dia carregamos muita coisa – tanto coisas de usar, ligar, fazer, quanto de pensar, lembrar e esquecer.
Muitas pessoas estão tão sobrecarregadas de peso que sentem que mesmo fazer um breve comentário após ouvir alguém, retornar um telefonema, preencher algumas linhas para um feedback, ou responder um questionário, uma pesquisa, que tudo é chato, é comprido, dá trabalho....
Mas o retorno, qualquer que ele seja, servirá para melhorar a sua vida e a dos outros, porque serve de bússola, de ajuste, de farol. Lembre-se como mostra a figura do Gilberto de Nucci que só enxergamos a parte de fora da sacola dos outros...
Muitos carregam alguns sonhos importantes, até mesmo grandiosos: sonhos de sucesso, de alcançar grandes objetivos, como formar uma família, viver 100 anos,ou de realizar antigos projetos, como ter seu próprio negócio. Ou reinventar-se totalmente.
Muitas vezes são sonhos normais e até parecidos para quem olha de fora, mas únicos e fundamentais para quem os carrega dentro de si.
Alguns carregam memórias alegres como cantis de água para serem usadas em situações de emergência, quando a mente está seca, cansada e o coração triste. Ou quando se precisa de um bom banho para lavar a alma. E assim funcionam para seus amigos e colegas. Alguns dos valores que essas pessoas carregam em sua sacola: lealdade, otimismo e confiança acima de tudo .
Outros carregam memórias densas, escondidas, como uma caixa preta daquelas de avião – um compartimento secreto onde guardam suas experiências, boas ou más. A caixa vai ficando pesada e ninguém pode mexer nela. Um dia finalmente fica tão pesada que é abandonada. Ou explode. Mas os estilhaços voltam em forma de ironia nas palavras, em forma de “acidentes” sem explicação, doenças, dores, que podem ser desvios de rota que podem obrigar a não seguir em frente.
Melhor enfrentar isso e não fugir? Abrir a caixa preta de vez em quando, ou arriscar a tornar-se distantes, isolados ou difíceis de lidar.
Todos carregamos alguma coisa na sacola. Em lugares diferentes, de formas diferentes, do jeito que nos parece fazer mais sentido, dependendo do momento de vida pelo qual passamos.
Alguns carregam quilos a mais. Cabelos a menos. Hormônios descontrolados. Fantasias. Acessórios supérfluos, coisas desnecessárias, símbolos de status. Mas também fotos dos filhos, dos amados, dos netos, do cachorro, da viagem que fizeram, do lugar que ainda vão conhecer. Moedinha da sorte, talismã, santinho. Nota de dólar para atrair fortuna. Trevo de 4 folhas para boa sorte.
Alguns carregam celular, palm top, bip e agenda eletrônica. Outros o vale-transporte, ou o dinheiro do pão. Uma pasta desorganizada com papéis, projetos e preços. Orçamentos, contas a pagar, entradas para o cinema, documentos para carimbar, lista de tarefas, não esquecer de pagar a conta.
Mas em determinado momento da viagem, só carregaremos a nós mesmos, porque a sacola será aberta de qualquer maneira! Que seja pela nossa disposição de participar, de entender e de viver a vida!
A vida chama, orienta, dirige o horário,? Permita-se ser levado! São muitos os sinais? Transforme-os em âncoras de significado: uma música, um cheiro, uma pessoa, uma emoção podem ser sinais que lembrem, que a partir de um momento especial, estaremos no aqui e agora, inteiros, sem pesos exagerados na sacola, porque ela foi aberta, olhada de frente e incorporada como uma parte de força em nós!
Não existe quase nada que o ser humano não carregue, desde que acredite que isso vá ajudar de alguma forma. E geralmente carrega coisas demais, principalmente dentro da cabeça. Nos ensinam desde crianças como lembrar, decorar, mas ninguém nos ensina como esquecer, arquivar direito. Tem gente com arquivos tão grandes na memória, que as vezes o programa roda sozinho, e volta e volta na nossa mente, sem controle.
E você: o que anda carregando ultimamente? Como seria sua vida se pudesse andar um pouco mais leve?
Que tal marcar um encontro com o primeiro minuto do primeiro dia do resto da sua vida?
O que você carrega com você fala muito de quem você é – da pessoa, do profissional, do amigo. E hoje em dia carregamos muita coisa – tanto coisas de usar, ligar, fazer, quanto de pensar, lembrar e esquecer.
Muitas pessoas estão tão sobrecarregadas de peso que sentem que mesmo fazer um breve comentário após ouvir alguém, retornar um telefonema, preencher algumas linhas para um feedback, ou responder um questionário, uma pesquisa, que tudo é chato, é comprido, dá trabalho....
Mas o retorno, qualquer que ele seja, servirá para melhorar a sua vida e a dos outros, porque serve de bússola, de ajuste, de farol. Lembre-se como mostra a figura do Gilberto de Nucci que só enxergamos a parte de fora da sacola dos outros...
Muitos carregam alguns sonhos importantes, até mesmo grandiosos: sonhos de sucesso, de alcançar grandes objetivos, como formar uma família, viver 100 anos,ou de realizar antigos projetos, como ter seu próprio negócio. Ou reinventar-se totalmente.
Muitas vezes são sonhos normais e até parecidos para quem olha de fora, mas únicos e fundamentais para quem os carrega dentro de si.
Alguns carregam memórias alegres como cantis de água para serem usadas em situações de emergência, quando a mente está seca, cansada e o coração triste. Ou quando se precisa de um bom banho para lavar a alma. E assim funcionam para seus amigos e colegas. Alguns dos valores que essas pessoas carregam em sua sacola: lealdade, otimismo e confiança acima de tudo .
Outros carregam memórias densas, escondidas, como uma caixa preta daquelas de avião – um compartimento secreto onde guardam suas experiências, boas ou más. A caixa vai ficando pesada e ninguém pode mexer nela. Um dia finalmente fica tão pesada que é abandonada. Ou explode. Mas os estilhaços voltam em forma de ironia nas palavras, em forma de “acidentes” sem explicação, doenças, dores, que podem ser desvios de rota que podem obrigar a não seguir em frente.
Melhor enfrentar isso e não fugir? Abrir a caixa preta de vez em quando, ou arriscar a tornar-se distantes, isolados ou difíceis de lidar.
Todos carregamos alguma coisa na sacola. Em lugares diferentes, de formas diferentes, do jeito que nos parece fazer mais sentido, dependendo do momento de vida pelo qual passamos.
Alguns carregam quilos a mais. Cabelos a menos. Hormônios descontrolados. Fantasias. Acessórios supérfluos, coisas desnecessárias, símbolos de status. Mas também fotos dos filhos, dos amados, dos netos, do cachorro, da viagem que fizeram, do lugar que ainda vão conhecer. Moedinha da sorte, talismã, santinho. Nota de dólar para atrair fortuna. Trevo de 4 folhas para boa sorte.
Alguns carregam celular, palm top, bip e agenda eletrônica. Outros o vale-transporte, ou o dinheiro do pão. Uma pasta desorganizada com papéis, projetos e preços. Orçamentos, contas a pagar, entradas para o cinema, documentos para carimbar, lista de tarefas, não esquecer de pagar a conta.
Mas em determinado momento da viagem, só carregaremos a nós mesmos, porque a sacola será aberta de qualquer maneira! Que seja pela nossa disposição de participar, de entender e de viver a vida!
A vida chama, orienta, dirige o horário,? Permita-se ser levado! São muitos os sinais? Transforme-os em âncoras de significado: uma música, um cheiro, uma pessoa, uma emoção podem ser sinais que lembrem, que a partir de um momento especial, estaremos no aqui e agora, inteiros, sem pesos exagerados na sacola, porque ela foi aberta, olhada de frente e incorporada como uma parte de força em nós!
Não existe quase nada que o ser humano não carregue, desde que acredite que isso vá ajudar de alguma forma. E geralmente carrega coisas demais, principalmente dentro da cabeça. Nos ensinam desde crianças como lembrar, decorar, mas ninguém nos ensina como esquecer, arquivar direito. Tem gente com arquivos tão grandes na memória, que as vezes o programa roda sozinho, e volta e volta na nossa mente, sem controle.
E você: o que anda carregando ultimamente? Como seria sua vida se pudesse andar um pouco mais leve?
Que tal marcar um encontro com o primeiro minuto do primeiro dia do resto da sua vida?