Não era fácil ser cristão nos tempos dos apóstolos, assim como também não é fácil ser cristão nos dias de hoje. Mas, quem quer ser vitorioso e chegar à Terra Nova sabe que é preciso viver em santidade. Para que isso aconteça, é preciso ser radical. Não basta ser “mais ou menos” para chegar lá. Não podemos nos contentar com a mediocridade. É preciso santidade de vida.
Assim como uma produção industrial descarta tudo o que não passa em seu rigoroso “controle de qualidade”, temos de buscar a santificação dos nossos atos e pensamentos para fazer jus a esse carimbo, a essa aprovação. Exija esse controle de qualidade. Não aceite outra coisa senão santidade.
A receita para a santidade é o amor que se realiza por meio de atitudes concretas. Essa não é uma simples recomendação; é uma ordem. Sabemos que o segredo para ser santo é amar o próximo com gestos concretos. A primeira regra para ser discípulo de Jesus é renunciar a si mesmo. Ou santos ou nada! E ser santo não é uma coisa impossível, porque você é imagem e semelhança de Deus, que é três vezes santo.
Há muita gente com temperamento difícil; pessoas explosivas, que se irritam facilmente, que perdem o controle com pequenas coisas. É comum julgarem a santidade como algo muito difícil de alcançar. Mas Jesus nos cumula de graças. Ele quer nos convencer de que a transformação das nossas vidas acontece também pela adoração. É projeto de esperança e felicidade que Ele tem para nós. Parece até impossível, mas é através da adoração que seremos transformados e curados.
Jesus quer transformar pela adoração o seu temperamento, suas fraquezas, seu comportamento doentio gerado por traumas. O Senhor não nos chama prontos. Ele vai fazendo a obra enquanto caminhamos. Assim também fez com pecadores como Maria Madalena, Zaqueu e tantos outros.
Independentemente de como se sente em relação à santidade – ou mais próximo, ou mais distante –, hoje o Senhor está chamando você para ser um adorador e não mais aceitar sua condição de “mais ou menos”. Precisamos todos buscar atingir a santidade. É preciso ser radical: ou santo, ou nada.
