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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Motivos que desestimulam a devolução do dízimo – parte 2


·                
Falta de incentivo
·                 Falta de Pastorais do Dízimo  
·                 Inibição 

Muitos fiéis falam que sequer sabiam da existência do dízimo na Igreja Católica. E isto, infelizmente, ocorre até em comunidades que mantêm uma pastoral do dízimo ativa. Outros fiéis argumentaram que não sabiam o que fazer ou a quem procurar para se tornar um dizimista, pois não foram orientados. Alguns fiéis indagados informalmente se gostariam de se tornar dizimistas responderam que sim, mas não sabiam como era ser dizimista.
A explicação para isto tem respostas e explicações. A primeira é que algumas pessoas são muito tímidas e devem ser animadas para tomarem uma atitude para qualquer coisa na vida, inclusive para se tornarem dizimistas. São pessoas que devem ser abordadas diretamente e conduzidas ao local do plantão da pastoral ou à secretaria da Igreja para preencher uma ficha e efetivar o seu dízimo. Para que isso ocorra é necessária uma pastoral ativa que converse com os fieis, conheça a comunidade e que tenha discernimento.
Outra explicação é que a pastoral do dízimo, provavelmente, não está cumprindo a sua missão da forma como deveria estar. Se os fiéis não sabem como agir para se tornar dizimista é porque a mensagem não está chegando até eles e é obrigação da pastoral do dízimo fazer com que esta mensagem chegue a todos. A pastoral do dízimo deve realizar um trabalho no qual a sua mensagem seja ouvida por todos os que formam a comunidade, não podendo ser uma atuação tímida.
Reservar momentos dentro da missa para realizar uma evangelização através do dízimo produz resultados satisfatórios, pois afasta qualquer rótulo de caráter monetário do dízimo e o introduz em uma dimensão espiritual, alcançando o público em seu coração. O momento antes da benção final é propício para falar á assembléia sobre a espiritualidade do dízimo e seu caráter bíblico, em uma fala que tenha, em média, três minutos de duração. Outra sugestão é encenar uma peça pelos jovens (ou adultos) no qual tenha como tema o dízimo e sua espiritualidade. Esta ação ou qualquer outra forma criativa é sempre bem aceita.
Logo após a fala ou a encenação o padre deve avisar que os agentes da pastoral do dízimo estão a postos para esclarecer outras dúvidas pertinentes ao dízimo e, também, para cadastrar todos aqueles que desejem aderir ao dízimo. Estas ações devem ser realizadas pelo menos uma vez por mês, no primeiro final de semana, por exemplo, em todas as missas.
Os agentes da pastoral devem ficar atentos para abordar aqueles fiéis que após a missa ficam sem saber aonde ir, demorando-se para se retirar, ou aqueles que olham para os plantonistas como se quisessem falar algo, mas não tomam a iniciativa. Abordar estas pessoas é dever do agente da pastoral, pois, provavelmente, esta é uma pessoa retraída e tem vergonha de abordar alguém. Se esta timidez se deve ao fato da pessoa não ter recursos para doar uma quantia alta, explicar a esta pessoa que o valor não é o importante, mas o ato que ela está realizando e que, quando ela puder doar valores mais altos ela o faça. Deve se trabalhar para que esta pessoa fique à vontade e se sinta encorajada a ser dizimista. Para algumas pessoas esta atitude pode ser tolice mas, realmente, há pessoas que tem dificuldades de se relacionar com outras. Facilitemos a vida destes irmãos.