Natal é tempo de reflexão.
Refletir sobre nossas vidas, nossos objetivos, sobre quem somos e o que
fazemos.
Como está nossa relação com Deus?
Como tenho vivido minha espiritualidade?
Como será meu futuro? Lerei mais
a Bíblia? Participarei mais ativamente das missas? Passarei a devolver o
dízimo? Darei mais esmolas?
Ou você se preocupou mais em
montar o cardápio da ceia? Em ornamentar a mesa com flores e outros enfeites?
Ou ficou correndo de um lado para outro comprando cimento, tintas, pincel, escadas
para reformar a casa e deixá-la bonita para impressionar os convidados?
E os presentes do amigo secreto
da empresa, da família? Será que esqueci de comprar o presente de alguém?
Quem foi o ponto central de seu
Natal? Papai Noel? As renas? O peru? O espumante? Ou o aniversariante, Jesus
Cristo?
Ainda vivemos o Natal. Estamos na
Oitava de Natal, ainda estamos no Natal. Ainda dá tempo de rever sua vida,
aproveitar o momento. Antes tarde do que nunca. Estamos vivendo o tempo da
Encarnação do Verbo, o nascimento do Salvador da humanidade: Jesus Cristo.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a
glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
(Jo 1, 14)
Deus assume a condição de homem. Infinita
misericórdia.
Para celebrar este acontecimento a
Igreja reserva um tempo que é denominado de Tempo do Natal ou Oitava de Natal.
A Oitava de Natal refere-se aos
oito dias após o nascimento de Jesus. A Igreja convida para celebrarmos esta
importante festa dispensando jejuns e penitências, porque o cristão já se
preparou desta forma durante o Advento. Agora é o tempo de celebração.
Reproduzo parcialmente um texto de Mons. Carlos para explicar a origem da Oitava de Natal.
A prática da celebração das oitavas pode ter tido suas origens na
celebração de oito dias da Festa dos Tabernáculos e da Dedicação do Templo do
Antigo Testamento. Porém, o número "oito" também pode ser uma
referência à ressurreição, que na igreja antiga era geralmente chamada de
"oitavo dia".
Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma de oitavas. As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e, no oriente, a Epifania. Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para os conversos terem um alegre retiro.
O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente. Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários. O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro eSão Paulo, São Lourenço e Santa Inês. A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância dos oito dias intermediários, além do oitavo. Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa. (Mons. Carlos - http://www.santuariopiedade.com.br).
Por esta razão, antigas fontes batismais e tumbas cristãs tinham a forma de octógonos. A prática das oitavas foi introduzida pela primeira vez por Constantino I, por conta da festa de dedicação das basílicas de Jerusalém e Tiro, que duraram oito dias. Depois disso, festas litúrgicas anuais passaram a ser observadas na forma de oitavas. As primeiras foram a Páscoa, o Pentecostes e, no oriente, a Epifania. Isto ocorreu no século IV d.C. e indicava a reserva de um período para os conversos terem um alegre retiro.
O desenvolvimento as oitavas ocorreu vagarosamente. Do século IV até o VII d.C., os cristãos observaram as oitavas com uma celebração no oitavo dia, com poucas liturgias durante os dias intermediários. O Natal foi a próxima festa a receber uma oitava. Já pelo século VIII d.C., Roma tinha desenvolvido oitavas não somente para Páscoa, Pentecostes e Natal, mas também para a Epifania e as festas de dedicação de igrejas individuais. Do século VII d.C. em diante, as festas dos santos também passaram a ter oitavas (uma festa no oitavo dia e não uma festa de oito dias), sendo as mais antigas as festas de São Pedro eSão Paulo, São Lourenço e Santa Inês. A partir do século XII d.C., o costume passou a ser a observância dos oito dias intermediários, além do oitavo. Durante a Idade Média, as oitavas para diversas outras festas e dias santos eram celebradas de acordo com a diocese ou a ordem religiosa. (Mons. Carlos - http://www.santuariopiedade.com.br).