Um trabalho de evangelização através do dízimo dissipará qualquer dúvida que alguém da comunidade tenha com os objetivos do dízimo.
Dízimo não é para fabricar dinheiro para a Igreja, mas para formar bons cristãos. Logo o fiel católico perceberá que não estará obrigado a ceder nenhum valor imposto pela comunidade, mas a devolver a Deus aquilo que a Deus pertence, nem será constrangido a doar algo fora de suas possibilidades.
O dízimo deve ser espontâneo, devolvido com regularidade e com alegria pelo dizimista, senão não terá valor para Deus. O dizimista também deverá ter acesso a uma prestação de contas e ficar ciente de como a sua contribuição é valorosa para Deus e para a sua comunidade, mas este assunto foi tratado em outra postagem (clique no item Dízimo à direita, em SEÇÕES para localizar esta postagem)
Para aquele que não quer doar nem devolver a Deus uma pequena parte do que a Ele pertence qualquer argumento servirá para não fazê-lo. Se derrubarmos um argumento logo surgirá outro e outro e outro... Tudo bem, esta discussão será válida, mas um trabalho de evangelização contínuo convencerá muitas pessoas e os argumentos contra o dízimo serão derrubados um a um, com a ajuda do Espírito Santo.
Argumentos racionais não convencerão aos membros da comunidade a aderirem ao dízimo; não adianta falar que a conta de energia está alta, nem que a conta telefônica veio acima da média, nem que o preço da resma de papel está mais cara... nada disto adianta.
O processo passa pela evangelização contínua. Nas homilias devem ser expostas as razões do dízimo (quando cabível, claro), nos terços dos homens a pastoral deve estar presente, nos grupos de casais, nos encontros dos legionários, nas reuniões das pastorais, nos grupos de jovens, em campanhas específicas, enfim, em todos os grupos deve haver a presença da evangelização salvadora do dízimo.
Resulta da falta de divulgação do dízimo a falsa ideia de que o dízimo é dinheiro gasto livremente pelos padres. É a consequência da irresponsabilidade no trato do assunto por parte de algumas igrejas que fazem do dízimo um negócio de alta lucratividade, objeto de enriquecimento de líderes que se dizem evangélicos. Na Igreja Católica a devolução do dízimo é tratada como deve ser: uma ação fruto da conscientização do fiel e não ação obrigatória, imposta por um ato de chantagem ou coerção, com carnês, comprovação de renda e outros procedimentos nada recomendáveis.
Mas para haver uma conscientização é necessário que alguém conscientize. É muito comum encontrar pessoas que fazem uma caminhada dentro da Igreja há anos e não é dizimista porque não compreendeu ainda o que é o dízimo. Argumentam que já dedicam seu tempo aos trabalhos em seu grupo, ou doou dinheiro para a compra de algo ou que paga o carnê ou boleto de um canal de TV ou de rádio, ou que ajuda um asilo. Claro que todas estas ações são louváveis e devem ser incentivadas nas comunidades, mas não substituem o dízimo. É papel do cristão manter estas obras atuantes, ajudar a quem ajuda os necessitados, mas, repetindo, não substitui o dízimo.
É papel da Pastoral do Dízimo explicar tudo isto à comunidade. Há a inacreditável situação de agentes de pastoral que não são dizimistas. Teve um agente que diz não ser dizimista porque já ajuda financeiramente com a sua pastoral mensalmente. Ora, não é a mesma coisa. Se todos os voluntários das pastorais também fossem dizimistas fiéis e estimulassem aos demais a também ser, não haveria a necessidade de ninguém colaborar com o caixinha das pastorais, porque o dízimo da comunidade já seria suficiente para manter suas ações.
Só esclarecendo: esmola é uma coisa, caixinha de pastoral é outra, doação é uma outra coisa, ofertar na missa é mais outra coisa diferente do dízimo. Mas aí já é assunto para outra postagem.