Record já começou a sua campanha contra a JMJ Brasil
A TV Record denunciou a Deputada Myrian Rios por pedir dinheiro ao Estado para financiar a Jornada Mundial da Juventude. Pelo que se vê na reportagem, começaram cedo a tentar jogar o povo brasileiro contra a JMJ-Rio 2013.
Responder aos argumentos anti-Igreja elaborados pelo falso profeta Edir Macedo e sua hoste maligna é bem fácil: óbvio que em todos os grandes eventos ocorridos no Rio de Janeiro, sejam de cunho artístico, religioso ou esportivo (como o Rock In Rio, o show de fogos de fim de ano na praia, as paradas gays, as Olimpíadas, a Copa de 2014, etc...), sempre se contabilizam grandes lucros advindos do turismo, pois os turistas se hospedam em hoteis, alimentam-se em restaurantes e lanchonetes, usam transportes locais, compram lembranças e produtos nas lojas locais e etc. E além de gerar lucros ao comércio local, dão um enorme retorno ao próprio Governo em forma do pagamento de impostos.
Na JMJ 2011, em Madrid, enquanto manifestantes homossexuais, ateus e laicistas pertubaram a ordem contestando os gastos com a JMJ 2011 e alegando que o Governo poderia investir aqueles (modestos) recursos em obras públicas, o resultado final do evento foi um lucro de 354 milhões de Euros [conf. PWC - Price Waterhouse Coopers], contra os 50 milhões investidos [idem], que partiram de recursos gerados pela própria organização. Além dos benefícios financeiros, a imagem do país saiu fortalecida. Quase 90% dos visitantes estrangeiros declararam que pretendem retornar ao país em outras oportunidades [ibidem].
Sendo assim, o financiamento de qualquer evento que atraia o turismo para uma determinada região do Brasil não é nada mais nada menos do que um investimento com retorno garantido, e se o Rio de Janeiro não quiser acolher um evento do porte de uma JMJ, com certeza São Paulo, Curitiba, Brasília, Salvador ou qualquer outra grande capital deste País se ofereceria para tanto. Felizmente a Rede Record, o site R7, a "igreja" universal do reino de deus ou o empresário e falso profeta Edir Macedo não representam a voz do povo do Rio de Janeiro.
A JMJ no Rio de Janeiro é um convite irrecusável para a juventude de todas as partes do mundo. Uma reportagem como esta da Record é o que podemos chamar de um tiro que saiu pela culatra, ou um tiro no próprio pé; é também a manifestação clara de ciúme religioso e desrespeito, manifestados em forma de notícia manipulada.
Católico, faça a sua parte: não assista à TV Record, e oriente sua família e seus amigos a não assistir também!