ACUSAÇÃO: Jesus nasceu pobre na gruta de Belém. Por que o Papa, em Roma, vive no rico palácio do Vaticano ao lado da rica basílica de São Pedro?
RESPOSTA: Numa parábola ( Mt 13,31-32 ) Jesus compara a sua igreja ( o Reino dos céus) como o grão de mostarda, que semeado cresceu e tornou-se grande árvore, e em ramos aninharam-se aves vindas de toda parte.
Assim na vida de Jesus, esta sementinha da Igreja, era constituída apenas da Sagrada Família; depois de 12 Apóstolos, discípulos e santas mulheres. Jesus andava com eles e ensinava o povo à beira do lago ou nos montes. Jesus não precisava de casas nem de dinheiro. Para o culto divino e público Jesus se servia de sinagogas e do magnífico templo de Jerusalém. Nunca Proferiu uma só palavra contra a riqueza e beleza do templo de Deus! Ao contrário, com energia expulsou os profanadores (Mt 21,12) e (Mc 12,42).Quando este Reino de Cristo (sua Igreja) tornou-se uma "grande árvore", abrigando um milhão de pássaros (= fiéis católicos), esta mesma Igreja necessita de muitos e grandes templos para o culto divino e muitos edifícios para a propagação e administração deste Reino de Deus visível na terra.
Como no governo, há prefeitos como prefeituras, presidente com palácios federais em Brasília; assim na Igreja há Bispos e párocos com igrejas e suas moradas. E há um Papa que preside toda Igreja. Dos departamentos do Vaticano com seus auxiliares, administra a Igreja de Cristo, residindo ali num modesto apartamento.
Além disso, os prefeitos, os governadores e presidentes cada um tem sua esposa e filhos, casas e propriedades, e quando morrem, deixam geralmente para os filhos e netos consideráveis heranças. O mesmo o fazem os pastores de seitas cristãs. O Papa, porém, a exemplo de Jesus, não tem para si nem mulher nem propriedade nenhuma. E quando morre, deixa apenas o bom exemplo e os ensinamentos para todos. Vive e morre pobre como Jesus.
ACUSAÇÃO: Em Roma vendem-se lembranças com fotografia e a benção do Papa, que ele nunca abençoou nem viu. Que exploração!
RESPOSTA: Como Jesus curou à distância o servo do centurião e a filha da mulher cananeia, sem contato palpável ou visual (Mt 8,13 e 15,28 ), assim também a benção do Papa age à distância, por sua intenção e vontade. E o valor destas lembranças não é para o Papa, mas é destinado para boas obras.
Porém, uma verdadeira exploração é o dízimo cobrado (no duro: 10% ) pelos pastores das seitas, em favor de suas famílias, mesmo não sendo eles sacerdotes nem do Antigo nem do Novo Testamento, e nem evangelizadores autorizados pelos Apóstolos e seus legítimos sucessores.